sexta-feira, 23 de outubro de 2009


O geriatra avalia o paciente como um todo e está atento às interferências do tratamento de uma doença.
Núcleo de Geriatria e Gerontologia HC /UFMG Centro de referência do idoso


"Vitaminas retardam o envelhecimento?"

A chegada à terceira idade também não leva a necessidade da utilização de suplementos vitamínicos. O idoso não deve tomar vitaminas achando que com isto estará evitando doenças ou retardando o envelhecimento. Vitaminas são drogas e se tomadas sem indicação médica podem prejudicar a saúde do idoso.

"Mamãe está ficando mais repetitiva e não consegue mais tomar corretamente os remédios sozinhos”

Este comportamento não é normal da idade e é altamente sugestivo de comprometimento da memória. Portanto, a possibilidade de demência deve ser investigada. A doença de Alzheimer, principal causa de demência, tem tratamento eficaz quando iniciado logo após os primeiros sintomas de esquecimento.

“Eu não preciso vacinar para gripe. Quase nunca tenho gripe. Todos falam que a vacina não é segura e pode até causar gripe!”

Os idosos são altamente vulneráveis às complicações associadas à gripe. Portanto, toda pessoa com 60 anos ou mais deve ser vacinado anualmente. A vacina anti-gripal é segura e eficaz na redução de complicações associadas à gripe.

“O que eu posso fazer para envelhecer com saúde?”

Todo mundo envelhece, mas o ritmo depende da predisposição genética e do estilo de vida ao longo dos anos. Para envelhecer com saúde é preciso ter hábitos saudáveis de vida, tais como: dieta saudável, praticar esportes regularmente, não fumar e cuidar da sua saúde mental.

“Papai toma muitos remédios, o que é normal para a idade dele”

Achar que é normal que o idoso tome vários tipos de remédio é um conceito errado. O idoso é mais vulnerável aos efeitos colaterais dos medicamentos. Estes devem ser prescritos com bastante cautela, visando o menor número possível de remédios. A auto-medicação é perigosa.

“É normal o idoso cair”

A queda pode ser sintoma de várias doenças e deve ser rigorosamente investigada. Não é normal a pessoa idosa cair. O profissional de saúde deve estar preparado para avaliar corretamente o paciente com história de queda.

“Ás vezes, mamãe perde um pouco de urina”

Toda pessoa controla a urina, mesmo em idades avançadas perda de urina não é normal da idade. Muitas vezes o problema pode ser curado totalmente ou parcialmente, melhorando a vida da pessoa.

“Qual a importância do geriatra?” O

idoso com vários problemas de saúde deve ser avaliado de forma integral. A fragmentação do cuidado e o excesso de especialistas pode ser prejudicial. O geriatra avalia o paciente como um todo e está atento às interferências do tratamento de uma doença com as outras. Ele trata os problemas mais comuns dos idosos, tais como: perda de memória, doença de Alzheimer, quedas, osteoporose, uso de vários remédios, presença de várias doenças, dificuldade para andar, depressão, doença de Parkinson, doenças cardíacas, hipertensão arterial e diabetes.


Cochilar um pouco não é sinal de problema de saúde para um idoso, mas se essas sonecas passarem do limite, isso pode ser um indício de que algo não vai bem com seu estado físico ou psicológico. Durante muito tempo, achou-se que a fragmentação do sono de um idoso, ou seja, o "sono picado", era causada pela degeneração das estruturas do cérebro responsáveis pelo controle dos ritmos biológicos, os assim chamados "relógios biológicos". No entanto, a pesquisa da enfermeira da Unicamp Filomena Ceolim, orientada pelo professor Luiz Menna-Barreto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, sobre os padrões de sono de idosos saudáveis e ativos, sugere interpretação alternativa.

Em sua tese de doutoramento, Filomena Ceolim estudou idosos sadios do Grupo da Terceira Idade do Sesc de Campinas, medindo as ocorrências de sono dia após dia por meio do actígrafo, um aparelho de pulso que registra a atividade motora permitindo inferir as ocorrências de sono. "Nossa dúvida era se esse padrão mais fragmentado era uma característica intrínseca ao avanço da idade ou se estaria associado a algum estado de sofrimento", afirma Menna-Barreto. "Uma das hipóteses a ser verificada era que, se a fragmentação do sono era uma decorrência normal do envelhecimento, então, quanto mais idoso, maior deveria ser a fragmentação". Ele afirma que mais de dois episódios por dia podem ser chamados de "sono fragmentado", independente da duração.

No entanto, o que o grupo pôde constatar foi que a fragmentação do sono não é uma característica intríseca dos idosos, estando provavelmente relacionada a efeitos secundários de doenças características da terceira idade e/ou ao abandono social e falta de motivação em geral. "Dores em geral interferem no sono, superficializando-o ou mesmo inibindo-o. Distúrbios respiratórios são causas freqüentes de problemas no sono", explica. "Em deprimidos freqüentemente são encontradas alterações na arquitetura do sono, ou seja, na sequência de fases mais superficiais e profundas em uma noite de sono".

Quanto ao hábito da sesta, Menna-Barreto afirma que não é sinal de desorganização temporal e que não pode ser considerada sono fragmentado. "O que parece ser normal é uma tendência ao sono no início da tarde. Algumas pessoas dormem regularmente a sesta após o almoço, outras não", diz. Na pesquisa, tanto os idosos que cochilavam quanto os que não cochilavam tinham uma vida bastante satisfatória. "Nossos resultados mostram idosos que dormem a sesta e outros que não dormem, até onde sabemos sem relação com a idade mais ou menos avançada", afirma o pesquisador. Alguns podem não sentir necessidade de fazer uma sesta quando jovens, mas podem passar a fazê-la quando não têm mais compromissos.

"No entanto, quando um idoso começa a fragmentar demais o sono ele deve, antes de mais nada, avaliar se isso não é conseqüência de algum estado de sofrimento", alerta Menna-Barreto. "Mas tanto quanto a dor física, a dor da alma também tem efeitos negativos sobre o sono, já que a falta de motivação que acompanha os quadros depressivos pode comprometer a sincronicidade dos relógios biológicos com os ciclos ambientais"

Para o idoso que sofre de sono fragmentado, o pesquisador afirma que já há tratamentos em teste, como mudanças de hábito e exercícios. Recentemente passou-se a utilizar também banhos de luz e uso de hormônios (melatonina, que sinaliza a ocorrência da noite e do dia). "Não há consenso científico sobre esses procedimentos, embora seja geralmente aceito que medidas que promovam regularidade de hábitos sejam acompanhadas de melhorias na qualidade do sono", assegura Menna-Barreto.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Próximo encontro, dia 07 de Novembro de 2009 na Comunidade Vida,na cidade de Arcoverde - PE
Com o Grupo de Idosos Viver Mais e os nossos convidados, Idosos da cidade de Gravata, PE.

Programação:
- Banda de Musica da Fundação Terra.
- Ciranda
- Dinâmicas e atividades físicas com a Professora Joelma Freire
- Coral de Idosos do SESC de Arcoverde, PE
- Luau com os cantores Ivaneide e Valdo no Violão.


Alguns têm nomes poéticos: Renascer, Girassol, Gosto de Viver, Sabedoria de Vida, Joia Rara, Nova Esperança. Outros, religiosos, como Nossa Senhora da Glória e Cristo Redentor. Os grupos de idosos do Recife lotaram as galerias e o plenário da Câmara Municipal para a sessão solene realizada na manhã desta quinta-feira, 8, como iniciativa do presidente da casa, vereador Múcio Magalhães (PT). O objetivo da solenidade foi homenagear a chamada terceira idade, pela passagem do Dia Nacional do Idoso, ocorrido na semana passada.


A sessão solene, às 10h, começou com o Hino Nacional cantado pelo Coral Novo Milênio. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes. “O respeito às pessoas idosas e os seus direitos enquanto cidadãos devem ser assegurados, como a defesa de sua liberdade, autonomia e bem-estar. Há várias formas agradáveis de viver esta fase da vida; a participação em grupos de idosos, de dança, realizar viagens, praticar esportes, frequentar cursos. Tudo isso e muito mais são direitos das pessoas idosas”, disse o vereador Múcio Magalhães no discurso, bastante aplaudido.

Durante a sessão, faltou energia elétrica na região onde a Câmara Municipal está localizada, no centro do Recife. Mas nem isso tirou o clima de alegria do evento. Tanto que o Coral Novo Milênio voltou a se apresentar para cantar músicas populares. A sessão foi presidida pelo vereador Romildo Gomes (DEM), que fez questão de se incluir entre os idosos. “É inegável que hoje nós temos outra qualidade de vida. No passado, um homem com 55 anos já era considerado velho. Hoje, está em pleno vigor”, disse num breve discurso.

Qualidade de vida, inclusive, foi a tônica da sessão solene. “No Brasil, as pessoas idosas, a partir do governo Lula, têm alcançado importantes conquistas como o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, o Estatuto do Idoso, a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. Já a Prefeitura do Recife, a partir do governo João Paulo, instituiu o Programa de Proteção Social Básica á Pessoa idosa, que atende milhares de pessoas a partir de 60 anos e vem proporcionando também atividades de lazer”, disse Múcio Magalhães.

A aposentada Azenete Lúcia dos Santos, 75 anos, ficou empolgada com a sessão solene. Ela faz parte do Grupo Nossa Senhora da Glória. “Uma festa como essa mostra que a gente tem valor”, disse. Ramira de Lira, 68 anos, do Grupo de Idosos do Barro, afirmou que “essa homenagem é uma coisa muito importante, pois ela lembra que temos que zelar pelos nossos direitos”. Célia Antônia da Silva, 63 anos, da Vila União, Monsenhor Fabrício, disse que “participar de uma festa como esta é importante porque o idoso de hoje em dia não é mais uma pessoa triste e doente. Ele é alegre e gosta de participar de tudo”.

Estiveram presentes na sessão solene os vereadores Estéfano Barbosa Menudo (PHS) e Antônio Luiz Neto (PTB). A mesa foi composta, além dos vereadores Múcio Magalhães e Romildo Gomes, pela secretária de Assistência Social da Prefeitura do Recife, Karla Menezes, o presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (Comdir), Jorge Drechsler e do presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso, Reginaldo Borges. No Recife existem 150 mil pessoas com idade acima de 60 anos, o que representa 10% da população. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até 2025 haverá mais idosos que crianças em todo o mundo, fato inédito na história.

domingo, 18 de outubro de 2009

Café da manhã na chacara de Leda Pininga, inicio das atividade da semana do idoso

Sede


Rua. Humberto de Campos, 371 CEP:. 56.503-270
Bairro: São Cristóvão.
Arcoverde Pernambuco, Brasil.
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Tel: 87 3822 5491
Cel: 87 9101 4747

Passeio no Recife

sábado, 17 de outubro de 2009





                 Fundação Terra, junto com o Pe. Airto Freire

Rua Alfredo de Souza Padilha, sn 
São Cristóvão - Arcoverde-PE 
Fones: 87 3821 1826 - 3321 1150

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SESC Arcoverde

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Centro / Arcoverde
Telefone: (87) 3822-2901

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Wellington Santana, Superintendente da Fundação Terra e padrinho do Cantinho da Pessoa Idosa.

Prefeitura Municipal de Arcoverde, PE Brasil
Secretaria de ação social

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Grupo de Idosos Viver Mais
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Pierre Corneille



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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Estatuto do Idoso


Estatuto do do Idoso [ Lei 10.741 ]

Política Nacional do Idoso

Tem como objetivo assegurar os direitos sociais d o idoso,para assim promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. No artigo 3º, estabelece:
 • A família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo a sua dignidade, bem-estar e direito à vida;
• O idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas por meio desta política;
• O idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza. A regulamentação da Política Nacional do Idoso foi publicada no dia 3 de junho de 1996, por meio do decreto 1.948, explicitando a forma de implementação dos avanços previstos na lei 8.842/94 e estabelecendo as competências dos órgãos e das entidades públicas envolvidas no processo.

Objetivo

O Estatuto do Idoso tem como objetivo promover a inclusão social e garantir os direitos desses cidadãos uma vez que essa parcela da população brasileira se encontra desprotegida, apesar de as estatísticas indicarem a importância de políticas públicas devido ao grande número de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Segundo Anita Neri o Estatuto do Idoso (Lei 10.741) foi sancionado pelo presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, em 1 de outubro de 2003, e publicada no Diário Oficial da União 3 de outubro de 2003 e garantindo e ampliando os direitos dos brasileiros com mais de 60 (sessenta) anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, considera os mais velhos como prioridade absoluta e institui penas aplicáveis a quem desrespeitar ou abandonar cidadãos idosos. Entre outras coisas, além do direito de prioridade, garante:
* A distribuição gratuita de próteses, órteses e medicamentos;
* Que os planos de saúde não possam reajustar as mensalidades pelo critério de idade;
* O direito ao transporte coletivo público gratuito e reservas de 10% dos assentos;
* Nos transportes coletivos estaduais, a reserva de duas vagas gratuitas para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos;
* No Art. 40 (quarenta), inciso II ( segundo) diz: idoso terá desconto de 50% , no mínimo, no valor das passagens, para aqueles que excederem as vagas gratuitas destinadas a estes, tendo renda inferior a dois salários mínimos; portanto cabendo aos órgãos competentes destinados a definir os mecanismos e critérios para exercício do inciso 2 (dois).
* Que nenhum idoso seja objeto de negligência, dis
criminação, violência, crueldade e opressão;
* Prioridade na tramitação dos processos, procedimentos e execução dos atos e diligências judiciais;
* 50% de descontos em atividades de cultura, esporte e lazer;
* Reserva de 3% de unidades residências nos programas habitacionais públicos;
* A cargo dos Conselhos Nacional, Estadual e municipais do idoso e do Ministério Público, a fiscalização e controle da aplicação do Estatuto.

Estatuto do Idoso

Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade. Veja os principais pontos do estatuto:

Saúde
O idoso tem atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS).
A distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de uso continuado (hipertensão, diabetes etc.), deve ser gratuita, assim como a de próteses e órteses.
Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com o critério da idade.
O idoso internado ou em observação em qualquer unidade de saúde tem direito a acompanhante, pelo tempo determinado pelo profissional de saúde que o atende.

Transportes Coletivos
Os maiores de 65 anos têm direito ao transporte coletivo público gratuito. Antes do estatuto, apenas algumas cidades garantiam esse benefício aos idosos. A carteira de identidade é o comprovante exigido.
Nos veículos de transporte coletivo é obrigatória a reserva de 10% dos assentos para os idosos, com aviso legível.
Nos transportes coletivos interestaduais, o estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o número de idosos exceder o previsto, eles devem ter 50% de desconto no valor da passagem, considerando-se sua renda.

Violência e Abandono
Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão.
Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania pode ser condenado e a pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa.
Famílias que abandonem o idoso em hospitais e casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas, podem ser condenadas a penas de seis meses a três anos de detenção e multa.
Para os casos de idosos submetidos a condições desumanas, privados da alimentação e de cuidados indispensáveis, a pena para os responsáveis é de dois meses a um ano de prisão, além de multa. Se houver a morte do idoso, a punição será de 4 a 12 anos de reclusão.
Qualquer pessoa que se aproprie ou desvie bens, cartão magnético (de conta bancária ou de crédito), pensão ou qualquer rendimento do idoso é passível de condenação, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa.

Entidades de Atendimento ao Idoso
O dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso.
A fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público.
A punição em caso de mau atendimento aos idosos vai de advertência e multa até a interdição da unidade e a proibição do atendimento aos idosos.

Lazer, Cultura e Esporte
Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer.

Trabalho
É proibida a discriminação por idade e a fixação de limite máximo de idade na contratação de empregados, sendo passível de punição quem o fizer.
O primeiro critério de desempate em concurso público é o da idade, com preferência para os concorrentes com idade mais avançada.

Habitação
É obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais para os idosos nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos.


Veja Também:

  • Lei. 10.741                                                     
                                                                                         


                 Download Estatuto em Áudio mp3

Atividade física







nunca é tarde para começar
A atividade física é um ponto importante na qualidade de vida do idoso. No entanto, o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um. Segundo Silene Sumire Okuma, coordenadora do grupo de pesquisa em educação física para idosos da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, não há nenhuma fórmula predeterminada do que deve ser feito na terceira idade. Por essa razão, dois fatores são preponderantes na escolha da atividade física. Primeiramente, o idoso precisa olhar para si e ver qual a sua capacidade funcional nas atividades do dia-a-dia, como subir as escadas de um ônibus, carregar panelas de pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, por exemplo. A atividade física irá melhorar sua capacidade de desempenhar essas e outras tarefas cotidianas.
Avaliação de saúde
O outro fator fundamental é a avaliação da saúde do idoso. Estudos mostram que pelo menos 70% dos idosos têm um problema de saúde e a atividade física pode ser uma grande aliada do tratamento. A prática da atividade física pode controlar a manifestação e os sintomas de várias doenças, como a hipertensão, por exemplo, e reduzir o consumo de remédios. Para isso, é preciso trabalhar com três sistemas do corpo humano: o cardiovascular, o nervoso e o músculo-esquelético.
O que fazer
Após a realização desse dois passos iniciais, a avaliação de sua capacidade funcional e de sua saúde, o idoso deve escolher a atividade de que mais gosta. É importantíssimo que ele tenha prazer. Ao fazer algo que não gosta, o idoso pára após dois meses do início dos exercícios, por isso vale experimentar várias atividades físicas até encontrar a que melhor se adapta ao seu perfil. Entre as atividades que trabalham o sistema cardiovascular estão andar de bicicleta, caminhar e fazer natação. Privilegiam o sistema músculo-esquelético a musculação e a ginástica, por exemplo, e atividades como yoga e tai chi chuan, com seus movimentos mais suaves, dão mais atenção ao sistema nervoso.
Quem já fazia
De acordo com Sumire Okuma, quem sempre fez atividades físicas pode mantê-las, quando chegar à terceira idade. Além disso, o idoso jovem (60-65 anos) não tem restrições a exercícios. Contudo, é importante frisar que quem nunca praticou exercícios pode começar com qualquer idade, desde que observados os fatores de saúde e a capacidade funcional do corpo.
Após tomar a decisão, o idoso deve fazer uma avaliação clínica para saber qual a atividade ideal a ser adotada. Os que não gostam de ficar sozinhos podem formar grupos de amigos ou procurar instituições que tenham cursos voltados para a terceira idade.
Caminhadas
A maioria dos idosos, hoje, prefere fazer caminhadas por dois motivos: não é preciso ter habilidades específicas e é uma atividade que não tem custo. É bom lembrar, alerta Sumire Okuma, que a caminhada não supre todas as necessidades do corpo, pois trabalha apenas o sistema cardiovascular e o músculo-esquelético. Esse último fica restrito aos pés e às pernas. Já a hidroginástica pode ser adotada pelos que gostam de água, independentemente de saberem nadar, pois este conhecimento não é pré-requisito.
Freqüência
O ideal é fazer atividades físicas duas vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mas não existe receita. O idoso pode dedicar-se apenas uma vez por semana e isso será melhor do que levar uma vida sedentária. Além disso, as limitações devem ser apenas físicas. Se, por exemplo, a pessoa tiver 92 anos e quiser fazer dança do ventre, não haverá problema. O idoso deve saber diferenciar o que é limitação física das sociais, adverte Sumire Okuma.
Benefícios da atividade física
Melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio;Melhora da auto-eficácia;Contribuição para a manutenção e/ou o aumento da densidade óssea;Auxílio no controle do diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas com colesterol alto e hipertensão; Melhora da ingestão alimentar;Diminuição da depressão;Redução da ocorrência de acidentes, pois os reflexos e a velocidade ao andar ficam melhores;Manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do idoso.
Prepare-se para a atividade
Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte;Tome água moderadamente antes, durante e depois da atividade física;Use roupas leves, claras e ventiladas;Não faça exercícios em jejum, mas evite comer demais antes da atividade física;Use sapatos confortáveis e macios.

sábado, 10 de outubro de 2009


As pessoas com mais de 60 anos estão adiando cada vez mais a aposentadoria e assumindo o controle total da vida financeira.

Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Banco HSBC e pelo Oxford Institute of Ageing em 21 países do mundo, entre eles o Brasil. Intitulada O futuro da aposentadoria – a nova terceira idade, a pesquisa mostra que, mais longevos, com a saúde em boas condições e prontos para encarar novos desafios, os idosos se tornaram importante fonte de sustento para as famílias. São grandes pagadores de impostos e consumidores dos mais exigentes. Mesmo entre aqueles que decidiram “pendurar as chuteiras”, a postura em relação à vida é mais otimista, particularmente entre os brasileiros. "A maioria dos 21 mil entrevistados diz que ter 70 anos hoje é o mesmo que ter 50 duas décadas atrás”, relata Marcelo Teixeira, diretor-geral da HSBC Vida e Previdência. No Brasil, o levantamento ouviu 1.001 pessoas, todas vivendo nos grandes centros urbanos e com renda mensal familiar acima de R$ 1,5 mil. A maior disposição para a vida, segundo Richard Jones, executivo-sênior de Previdência Complementar do HSBC, está levando os trabalhadores a refutarem a aposentadoria precoce, muito difundinda nos anos de 1970 e 1980, em resposta ao elevado índice de desemprego entre os jovens. A pesquisa mostra que, no mundo, quase 50% das pessoas com 40 e 50 anos empregadas esperam continuar no mercado até quando for possível. Este é o caso de José Antônio Martins Itapary, 72 anos. Ele trabalha desde os 19 anos e não tem planos de deixar o emprego no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), onde já foi até presidente e está há 29 anos. “Enquanto Deus me ajudar vou continuar trabalhando. É muito bom para manter um relacionamento e um contato com pessoas jovens”, diz. Dos entrevistados, somente 12% esperam a aposentadoria antecipada. “Muitos homens e mulheres estão repensando se podem ou querem seguir os passos de seus pais e deixar o mercado de trabalho tão cedo, num momento em que ainda estão bastante produtivos”, ressaltou. Ao detalhar a pesquisa, Jones afirmou que, em todas as economias pesquisadas, 67% das pessoas com mais de 60 anos que continuam trabalhando afirmaram que o fazem por vontade própria. Ele reconheceu, porém, que essa realidade exigirá uma mudança significativa na postura de governos e das empresas. “O setor público terá de flexibilizar as leis trabalhistas, de forma que os mais velhos possam ter a opção de escolher quantas horas vão trabalhar. As empresas também devem se adequar à exigência dessa mão-de-obra qualificada, se quiserem trazer de volta para o mercado pessoas que estão aposentadas mas resolveram obter uma nova fonte de renda”, destacou. Longe da miséria Para comprovar a força dos idosos na atual estrutura da sociedade, Richard Jones recorreu a um item importante da pesquisa: a assistência financeira. Das pessoas com mais de 70 anos, 44% arcam com despesas dos filho. Entre os que têm 60 e 69 anos, 16% cobrem as despesas dos netos. Da população com mais de 70, 33% sustentam os netos. Quase metade das pessoas com mais de 60 anos dá assistência financeira a outros membros da família. “Além desse suporte, há os auxílios práticos, como casa, comida e cuidados pessoais, concedidos a familiares, e os trabalhos voluntários, que, se pagos, movimentariam bilhões de dólares”, enfatizou. Na avaliação da professora Sarah Harper, diretora do Oxford Institute, a pesquisa — considerada a mais ampla quando de trata de envelhecimento da população — mostra que a contribuição dos idosos para a economia vai além dos contra-cheques que recebem, seja como trabalhadores da ativa, seja como aposentados. O estudo mostra ainda que, longe de ser uma época de penúria e fraqueza, a vida para a maioria das pessoas com 60 ou 70 anos é caracterizada pela independência, controle e boa saúde. “Estamos falando de pessoas que são um ativo extraordinário para a sociedade e não um peso”, assinalou Stephen Green, presidente mundial do Grupo HSBC. Ele também chamou a atenção para os desafios que estão colocados: “O envelhecimento da população mundial durante a próxima metade do século trará mudanças profundas para as sociedades”.
Fonte: http://www.correioweb.com.br/

sexta-feira, 9 de outubro de 2009











Semana do Idoso em Arcoverde

A semana do idoso na cidade de Arcoverde, Pernambuco, Brasil, foi um sucesso.
Com varias atividades, a presença do coral de idosos presbiteriano,
Passeio na praça Virginia Guerra, Atividades físicas.
Estudantes de enfermagens fizeram exames de glicemia, pressão, peso e taxa de gordura nos idosos.


Café da manhã com os idosos na chácara de Leda Pininga.

Idosos Abandonados


Margarida (nome fictício), não fala. Ninguém sabe o seu nome. Os médicos suspeitam de uma trombose que lhe afectou a fala. Dois bombeiros trouxeram-na da unidade hospitalar do Fundão. Médicos e enfermeiros conversam entre si e dizem que "a filha a abandonou". Sem saberem o historial clínico de Margarida, os médicos nada podem fazer, a não ser mandá-la de volta para o Hospital do Fundão. Nesta noite, a maior parte do tempo é passado a tratar das doenças da idade, como os problemas cerebrovasculares. Nos corredores vêem-se idosos em macas encostadas às paredes brancas do Serviço de Urgências. "



Abandonar idosos nas urgências é prática corrente. O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) não escapa à triste estatística que tem vindo a aumentar. Muitas vezes são casos que não justificam internamento. Nos hospitais das grandes cidades, estes doentes seriam rapidamente enviados para casa. Mas nesta unidade hospitalar ninguém tem coragem de mandar um idoso de volta, sem que antes a sua situação social esteja resolvida. É o sentido de humanização que se ganha quando se vem para um hospital do Interior. Há quem recorra aos serviços de urgências porque se sente sozinho. "Basta uma voz amiga e um carinho para ajudar bastante no tratamento, mas o bom senso é indispensável", defende Francisco Brito, médico de família de serviço. "O doente é um ser humano, seja em que circunstâncias for", acrescenta. Para Maria Eugénia André, a urgência ou não dos problemas é um factor decisivo na forma como se devem tratar os doentes. "Nas situações não urgentes devemos ter uma atitude mais carinhosa. Nas situações de emergência, o importante é actuarmos logo". Todavia, as coisas nem sempre se passam desta maneira. "Por vezes não nos apercebemos que há situações em que só uma palavra basta para resolver o problema do doente", afirma a profissional. Depois das três da manhã, no serviço de urgências do Centro Hospitalar Cova da Beira, segue-se um período de acalmia que contrastava com a confusão de horas antes. A televisão passa imagens de televendas numa sala que está vazia. São seis da manhã. Todo o hospital parece dormir. Daqui a algumas horas, as caras cansadas da noite são substituídas por outras não menos exaustas. "Na prática sempre que os médicos fazem horas extraordinárias têm direito a descanso, mas como os especialistas nos hospitais são muito poucos somos obrigados a acumular horas de trabalho", desabafa Eugénia André, médica interna, que divide o seu tempo entre as urgências e as consultas externas.


Os estudos direcionados a terceira idade, têm apontado uma gama de benefícios à saúde a sociedade promovidos com a prática de atividades físicas cotidianas. Fator preocupante, pois está comprovado que a cada ano a população que pertence ao grupo da terceira idade, cresce de forma acelerada e sem os devidos esclarecimentos a respeito desses tais benefícios. Uma rotina ativa com simples tarefas, incluindo atividades leves individuais ou coletivas como: caminhadas de baixa intensidade, a utilização de escadas ao invés de elevadores, cuidar do jardim, atividades aquáticas, viagens turísticas a lazer em geral, proporcionam uma melhoria na condição física e psicológica, auxiliando na realização de movimentos do dia-a-dia, tornando esses indivíduos prestativos em seu meio social e conscientes enquanto cidadãos (LACOSTE, 1993).
Em nosso estudo, nos deparamos com uma realidade muito diferente, afastada da ideal. Os idosos residentes no asilo São Francisco de Assis, por exemplo, não contam com atividades que visam uma melhoria na qualidade de vida e bem estar físico, convivem com uma deficiência total de atividades recreativas e a ausência de programas que estimulem o lazer, contribuindo diretamente para que a vida destes idosos se torne cada vez mais ociosa.


A população muito idosa (80 anos ou mais) vai crescer 6% ao ano, quando a população ... Daqui a 20 anos, Brasil será um país de muito idosos, com 80 anos ou mais ....

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São João 2014

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Dia das Mães 2014

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