quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Reflexão


Quando eu for idoso...




“Quando eu for idoso e deixar de ser como era, tem paciência e compreende-me!

Se entornar comida sobre a camisa ou esquecer como atar os sapatos, recorda as horas que passei a ensinar-te a ultrapassar estes problemas.

Se, quando conversar contigo, repetir vezes sem conta as histórias que conheces de cor, não me interrompas.

Quando eras criança, contei-te milhares de vezes o mesmo conto para adormeceres.

E, se me esquecer do que estava a dizer, espera que me lembre.

Se não o conseguir, talvez não fosse importante o que dizia.

Conformar-me-ei se me escutares nesse momento.

Quando estivermos reunidos em família – ou com os teus amigos – e, sem querer, fizer as minhas necessidades, não te envergonhes de mim, pois não consigo controlar-me.

Pensa em quantas vezes, enquanto crescias, te limpei e, com paciência, esperei que o fizesses no lugar certo.

Não ralhes comigo se não quero tomar banho tantas vezes.

Quando eras pequeno também te perseguia e recorria a mil pretextos para velar pelo teu asseio.

Quando me tomares por ignorante acerca das novas tecnologias e inútil na sociedade, peço-te que me concedas o tempo necessário para aprender algo e poupa-me os teus sorrisos de troça. Lembra-te que fui eu que te ensinei muitas coisas: a comer, a vestir-te, e que a tua formação é fruto de muitos esforços.

Se alguma vez não quiser comer, não insistas; sei quando posso e quando não devo.

Pensa que deixo de ter dentes fortes para morder e também perco o sentido do gosto.

Quando as pernas cansadas me falharem, dá-me a tua mão para que me apoie.

Foi isso que fiz quando começaste a caminhar. Por fim, se algum dia me ouvires dizer que preferia morrer, não te chateies.

Isso não nega a importância do teu carinho nem o meu amor por ti.

Desejei-te sempre o melhor e desbravei caminhos que podias percorrer.

Considera que os passos que me adianto a dar abrem outras rotas para ti e inauguram novos tempos.

Jamais te sintas triste e impotente.

Assim como te auxiliei quando começaste a viver, acompanha-me até ao fim do meu caminho.

Dá-me o teu coração, compreende-me e apoia-me.

Dá-me AMOR e paciência.

Devolver-te-ei sempre gratidão e SORRISOS”.


                                                                                                                                                           Walter Ballesteros

domingo, 14 de outubro de 2012

Mais Idosos


Mundo terá mais de 1 bilhão de idosos em dez anos, diz ONU

Paula Loboissière Repórter da Agência Brasil Brasília


- O número de pessoas com mais de 60 anos deve ultrapassar a marca de 1 bilhão em dez anos, de acordo com estudo divulgado pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa, na sigla em inglês). O levantamento aponta ainda que a parcela global de idosos está crescendo mais rápido que todas as outras faixas etárias.

No Dia Internacional do Idoso, lembrado hoje (1º), o órgão destacou que, enquanto a tendência de envelhecimento da sociedade é motivo de celebração, ela também representa desafios, já que requer novas abordagens relacionadas aos cuidados com a saúde, à aposentadoria, às condições de vida e às relações intergeracionais.

Dados do Unfpa indicam que, no ano 2000, pela primeira vez na história, foram registradas mais pessoas com idade acima de 60 anos do que crianças menores de 5 anos. Até 2015, a expectativa é que os idosos sejam mais numerosos que a população com menos de 15 anos. E, em apenas dez anos, 200 milhões de pessoas devem passar a integrar o grupo.

Atualmente, de acordo com o estudo, duas em cada três pessoas com mais de 60 anos vivem em países desenvolvidos. Até 2050, a proporção deve passar a ser quatro em cada cinco.

“Se não forem observadas imediatamente, as consequências dessas questões devem pegar países de surpresa. Em diversas nações em desenvolvimento que têm grandes populações jovens, por exemplo, o desafio é que os governos não têm colocado em prática políticas que apoiem as populações mais velhas ou que sirvam como preparação para 2050”, destacou o Unfpa.

O levantamento mostra também que 47% dos homens idosos e quase 14% das mulheres idosas em todo o mundo ainda estão inseridos no mercado de trabalho. Muitos deles, segundo o órgão, são vítimas de discriminação, abusos e violência.

O documento traz depoimentos de 1,3 mil idosos que vivem em 36 países – inclusive da brasileira Maria Gabriela, de 90 anos. Ao Unfpa, ela elogiou a aprovação do Estatuto do Idoso em 2003. “Temos o suporte da lei e podemos exigir nossos direitos”, disse. “Agora, o que precisamos é emprego e respeito nas ruas”, completou, ao citar problemas como buracos nas ruas que provocam quedas e motoristas de ônibus despreparados para lidar com idosos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Atividade física nunca é tarde para começar

A atividade física é um ponto importante na qualidade de vida do idoso. No entanto, o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um. Segundo Silene Sumire Okuma, coordenadora do grupo de pesquisa em educação física para idosos da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, não há nenhuma fórmula predeterminada do que deve ser feito na terceira idade. Por essa razão, dois fatores são preponderantes na escolha da atividade física. Primeiramente, o idoso precisa olhar para si e ver qual a sua capacidade funcional nas atividades do dia-a-dia, como subir as escadas de um ônibus, carregar panelas de pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, por exemplo. A atividade física irá melhorar sua capacidade de desempenhar essas e outras tarefas cotidianas. 

Avaliação de saúde 

O outro fator fundamental é a avaliação da saúde do idoso. Estudos mostram que pelo menos 70% dos idosos têm um problema de saúde e a atividade física pode ser uma grande aliada do tratamento. A prática da atividade física pode controlar a manifestação e os sintomas de várias doenças, como a hipertensão, por exemplo, e reduzir o consumo de remédios. Para isso, é preciso trabalhar com três sistemas do corpo humano: o cardiovascular, o nervoso e o músculo-esquelético.

O que fazer

Após a realização desse dois passos iniciais, a avaliação de sua capacidade funcional e de sua saúde, o idoso deve escolher a atividade de que mais gosta. É importantíssimo que ele tenha prazer. Ao fazer algo que não gosta, o idoso pára após dois meses do início dos exercícios, por isso vale experimentar várias atividades físicas até encontrar a que melhor se adapta ao seu perfil. Entre as atividades que trabalham o sistema cardiovascular estão andar de bicicleta, caminhar e fazer natação. Privilegiam o sistema músculo-esquelético a musculação e a ginástica, por exemplo, e atividades como yoga e tai chi chuan, com seus movimentos mais suaves, dão mais atenção ao sistema nervoso.

Quem já fazia 

De acordo com Sumire Okuma, quem sempre fez atividades físicas pode mantê-las, quando chegar à terceira idade. Além disso, o idoso jovem (60-65 anos) não tem restrições a exercícios. Contudo, é importante frisar que quem nunca praticou exercícios pode começar com qualquer idade, desde que observados os fatores de saúde e a capacidade funcional do corpo. Após tomar a decisão, o idoso deve fazer uma avaliação clínica para saber qual a atividade ideal a ser adotada. Os que não gostam de ficar sozinhos podem formar grupos de amigos ou procurar instituições que tenham cursos voltados para a terceira idade.

Caminhadas

A maioria dos idosos, hoje, prefere fazer caminhadas por dois motivos: não é preciso ter habilidades específicas e é uma atividade que não tem custo. É bom lembrar, alerta Sumire Okuma, que a caminhada não supre todas as necessidades do corpo, pois trabalha apenas o sistema cardiovascular e o músculo-esquelético. Esse último fica restrito aos pés e às pernas. Já a hidroginástica pode ser adotada pelos que gostam de água, independentemente de saberem nadar, pois este conhecimento não é pré-requisito. 

Freqüência

O ideal é fazer atividades físicas duas vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mas não existe receita. O idoso pode dedicar-se apenas uma vez por semana e isso será melhor do que levar uma vida sedentária. Além disso, as limitações devem ser apenas físicas. Se, por exemplo, a pessoa tiver 92 anos e quiser fazer dança do ventre, não haverá problema. O idoso deve saber diferenciar o que é limitação física das sociais, adverte Sumire Okuma.

Benefícios da atividade física 

Melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio;
Melhora da auto-eficácia;
Contribuição para a manutenção e/ou o aumento da densidade óssea;
Auxílio no controle do diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas com colesterol alto e hipertensão;
Melhora da ingestão alimentar; Diminuição da depressão;
Redução da ocorrência de acidentes, pois os reflexos e a velocidade ao andar ficam melhores;
Manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do idoso.

Prepare-se para a atividade 

Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte;
Tome água moderadamente antes, durante e depois da atividade física;
Use roupas leves, claras e ventiladas;
Não faça exercícios em jejum, mas evite comer demais antes da atividade física;
Use sapatos confortáveis e macios.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Plantação


Casal de idosos cultiva maconha  sem saber 

Plantação foi considerada pela polícia como a maior que já tinham visto

• 256 plantas de maconha apreendidas em Alcobaça

Um casal britânico de idosos cultivava, sem saber, uma plantação de maconha  na região de Bedfordshire, em Inglaterra. A polícia ficou surpreendida pelo tamanho da planta, mas não apresentou queixa contra o casal.

Segundo a CNN, os dois idosos compraram um arbusto numa venda de garagem. A planta foi depois colocada na parte frontal do jardim da casa, até que a polícia descobriu que o arbusto gigante era afinal uma plantação de maconha.

«A maior planta de maconha  que já vimos» foi a frase publicada na rede social Twitter e que acompanhava uma fotografia da planta.

As forças policiais decidiram não apresentar queixa contra o casal, depois de ter ficado provado que os idosos não sabiam que estavam a cultivar maconha. «Cortamos a planta e vamos descartá-la». A polícia explicou ainda que a operação decorreu com normalidade, desmentindo rumores de uma «incursão policial surpresa».

Depressão


Depressão atinge idosos principalmente em asilos 


Para combater é preciso ficar atento a sinais da doença como
falta de ânimo para sair de casa, queixas e choro frequente e sem motivo. 

Guacira Merlin Porto  (Jornal Hoje) 

Comente agora A depressão atinge 20% dos idosos que moram sozinhos ou com a família e 80% dos que vivem em asilos.
Para combater a depressão é preciso ficar atento aos sinais da doença: falta de ânimo para sair de casa e até da cama, excesso de queixas e choro frequente e sem motivo.

A aposentada Dona Eunice, de 79 anos, parou de trabalhar para cuidar do marido, que estava doente. Quando ele faleceu ficou a tristeza, mas ela decidiu enfrentar a depressão. “A gente deve seguir, virar a página com certeza e se esforçar, né!? Porque tem muita coisa a fazer, muita coisa a melhorar”, conta.
Dona Eunice foi em busca de informações em palestras como esta do Instituto de geriatria da PUC do Rio Grande do Sul.
A partir dos 60...65 anos, os motivos mais frequentes para a depressão são a solidão, a perda da qualidade de vida e o surgimento de doenças. Em alguns casos, o tratamento inclui terapia e até medicamentos mas, para vencer o problema, é preciso mudar de atitude e não dar tempo para a tristeza.
A família deve ajudar: dar carinho, incluir o idoso na rotina e incentivar caminhadas e a prática de esportes, que dão ótimos resultados.
"Antes de começar a atividade ela vai estar se relacionando com os seus colegas, vai estar bricando, rindo, vai combinar daqui a pouco uma outra atividade fora dali... Então ele tem aquela questão social, psicológica e física", afirma a psicóloga Cláudia Lufiego.
A depressão reduz a imunidade, predispõe o idoso a infecções, gripes e pneumonias. E também a esquecimentos e a estados de confusão mental. A prevenção começa ai
nda na juventude, cultivando amizades e o afeto da família.
"Permitir amar, ser amado, ir a teatro... enfim, sorrir, se exercitar, abraçar... Eu acho que o jovem tem que se preocupar com isso... Em ser Feliz!", completa a psicóloga.

Música para Alzheimer


“Música pode ser aliada no tratamento do Alzheimer”

Iniciativa da Universidade de Brasília (UnB) tem mostrado resultados positivos contra a doença de Alzheimer. Uma vez por semana, grupo de pacientes, familiares e amigos se reúne no Hospital da UnB para cantar músicas populares que remetam a boas lembranças dos doentes, como marchinhas de carnaval, sambas e canções folclóricas.

“Os familiares contam que desde que passaram a freqüentar o coral, os pacientes parecem ter estabilizado. Para o Alzheimer isso é uma grande conquista”, comemora o idealizador da proposta, o geriatra Renato Maia, enfatizando que os resultados mostram que não se deve inviabilizar a busca de tratamentos complementares. “Existem possibilidades de atuação tendo como objetivo a qualidade de vida do doente”, completa.

O Alzheimer acomete geralmente pessoas a partir dos 60 anos. As causas e a cura da doença não foram descobertas. O que se consegue é estabilizar o avanço do problema. O primeiro sintoma é a perda da memória recente (nomes, números de telefone, compromissos e fatos importantes) e esquecimentos como fechar a porta do armário ou trancar a casa. Quanto mais cedo o Alzheimer for identificado, mais chances de desacelerar o seu processo.

Por: Portal Idosos

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