segunda-feira, 26 de dezembro de 2016


MPPE lança projeto para incentivar apadrinhamento afetivo de idosos 

Proposta é garantir apoio a pessoas que perderam laços familiares. 'Vidas que se Transformam' foi lançado, nesta quinta (27), em Paulista.  

Do G1 PE

Campanha foi lançada em Paulista  O Ministério Público de Pernambuco lançou, nesta quinta-feira (27), em Paulista, no Grande Recife, o Projeto ‘Vidas que Se Transformam’. A proposta é incentivar o apadrinhamento (Foto: Ascom/MPPE)afetivo de idosos que não têm mais laços familiares. Com isso, os promotores pretendem assegurar a essas pessoas cuidados e melhores condições para viver. 

De acordo com o MPPE, toda pessoa maior de 18 anos e com capacidade civil pode apadrinhar idosos acolhidos em instituições de longa permanência da cidade. Os padrinhos atuarão como prestadores de serviço voluntários e vão desenvolver com seu afilhado um contato por meio de visitas, passeios, atividades como música, leitura e conversas. As atividades vão ser acompanhadas por representantes da instituição que abriga o idoso e devem ter a autorização da coordenação do Núcleo do projeto do MPPE.

Caso o padrinho ou madrinha desejar apenas o apadrinhamento financeiro, colaborando com as despesas do idoso, o termo de compromisso também poderá ser autorizado pelo MPPE. Os interessados em participar da iniciativa devem procurar o Núcleo de Apadrinhamento do MPPE, na sede das Promotorias de Justiça de Paulista. 

Lá, podem fazer seu cadastro e apresentar ficha de inscrição preenchida e cópias da carteia de identidade, CPF e comprovante de residência. Após a inscrição, a equipe do Núcleo realizará uma avaliação psicossocial dos candidatos. 

A equipe do projeto cuida e acompanha todo o processo, com a finalidade de garantir o bem-estar de todas as pessoas envolvidas, inclusive com encontros periódicos para trocar experiências. A iniciativa é da promotora de Defesa da Cidadania de Paulista, Christiana Ramalho Leite Cavalcante.

Segundo ela, mesmo as instituições de acolhimento já remodeladas pelo Estatuto do Idoso não favorecem condições plenas a seus acolhidos, porquanto não guardam relação com a realidade social e se tornam locais encarceradores, na maior parte do tempo, sem atividades lúdicas e prazerosas.


Chikungunya é perigo no verão, principalmente para os idosos

Como doença é recente, população está mais suscetível à infecção 

 DE A TRIBUNA ON-LINE 

Chikungunya é transmitido pelo Aedes aegypti (Foto: Marcos Santos/USP Imagens) A chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (como a dengue e zika), traz dois alertas para o

(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

verão: o aumento de casos na Baixada Santista e o risco de morte, principalmente, aos idosos. O perigo à terceira idade faz parte de estudos internacionais, já que o vírus é recente no Brasil. 

Quem explica é André Ribas Freitas, membro do comitê científico da Sociedade Brasileira de Dengue/Arboviroses. Segundo ele, a chikungunya é a grande preocupação deste verão e, o que ninguém fala, é que ela pode ser fatal.

 “A chikungunya mata muito mais a pessoa idosa que a dengue. Um estudo feito nas Ilhas Reunião (Oceano Índico, a leste de Madagascar), onde o mal existe há mais tempo, a população de mais de 65 anos teve taxa de 69 óbitos para cada 100 mil habitantes. Nos infectados de 25 a 45 anos o número caía para dois óbitos a cada 100 mil”, explica o especialista. 

Este ano já foram registrados 159 óbitos pela doença no Brasil, principalmente na região Nordeste. O Estado de São Paulo não teve nenhum caso fatal de chikungunya, até o momento. 

Cenário regional 

Na Baixada Santista, apenas Bertioga não registrou queda nos casos de dengue entre 2015 e 2016. Então, este ano, a maior preocupação foi com o vírus Zika nas gestantes, por causa da microcefalia (malformação cerebral causada pelo Zika). 

Já para 2017, especialistas e o próprio Ministério da Saúde trabalham com a possibilidade de que ocorra uma alta nos casos de chikungunya. 

A explicação é simples: uma vez que a doença é recente (identificada pela primeira vez no Brasil em 2014), a população está mais suscetível. 

Só em Santos foram 31 casos de chikungunya confirmados este ano até agora, contra nenhum em 2015.

 Com a chegada do verão, a tendência é de alta nas estatísticas e, segundo o infectologista que trabalha na rede de saúde municipal de Santos, Marcos Caseiro, ainda há sub-notificação. Ou seja, os números devem ser maiores. 

“A chikungunya vai crescer, não temos dúvida. Com o trânsito de pessoas poupando e preferindo viajar para dentro do próprio País com a crise, indo para o Nordeste onde a infestação é maior, é esperado que a circulada doença aumente”, diz Caseiro. 

Cubatão, cidade com o segundo maior número de casos de chikungunua, confirma a tese. Lá houve 17 notificações, nenhuma delas originada no Município (os pacientes são de cidades vizinhas ou viajaram para o Nordeste). Outros 29 casos foram descartados, dois aguardam resultado e em quatro situações os exames foram inconclusivos. Em 2015, registrou-se apenas um caso. 

Tanto os governos municipais quanto o Estadual e o Federal dizem que lutam contra as doenças transmitidas pelo Aedes e que há assistência no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, o exame de sorologia para chikungunya na Baixada Santista precisa ser enviado ao Adolfo Lutz, na Capital. O resultado demora um mês. Só em planos de saúde o médico consegue diagnóstico mais rápido (cerca de duas semanas). 

Por isso, a orientação de especialistas é para que a população colabore e combata o mosquito. “Se pegarmos o exemplo da dengue, que começou primeiro no Nordeste, mas teve maior epidemia em São Paulo nos últimos anos, podemos esperar que ocorra o mesmo com a chikungunya aqui. É difícil prever quando, mas a certeza é de que o risco do Estado é tão grande (de tê-la), comparado ao resto do País. Resta se proteger e eliminar o Aedes”, diz Freitas, que lembra ainda não existir medicamentos para as doenças, só contra os sintomas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016


quinta-feira, 15 de setembro de 2016


Saúde na terceira idade: Conheça 5 esportes para idosos

Além de afastar o sedentarismo, esportes para idosos oferecem vários benefícios à saúde.

A prática de atividades físicas para pessoas acima de 60 anos é fundamental para melhorar a qualidade de vida. Se movimentar-se é uma necessidade para espantar o sedentarismo, conhecer e praticar esportes para idosos torna-se ainda mais importante. esportes-para-idosos Jogar tênis é uma das opções de esportes para idosos.

A importância dos esportes para idosos

Com a chegada da terceira idade, a capacidade física do corpo humano sofre muitas alterações. A redução da resistência e da força muscular são algumas delas. Mas isso não é motivo para se acomodar e achar que não é possível fazer muito esforço e praticar esportes.

 Ao contrário, nessa fase da vida é ainda mais importante manter o corpo em movimento, respeitando as suas novas condições e limitações. E que tal fazer isso praticando esportes para idosos?

São inúmeros os benefícios que as atividades físicas trazem para a saúde, tanto para o estado físico quanto para o mental e psicológico.

Manter o corpo ativo auxilia no fortalecimento dos músculos, melhora a flexibilidade e o condicionamento físico, aumenta os movimentos e ainda ajuda na prevenção de uma série de doenças como hipertensão, derrames, varizes, obesidade, diabetes, osteoporose, problemas no coração e pulmões.

 E ainda evita a ansiedade e a depressão, pois promove a integração com outras pessoas, evitando o isolamento.

Veja 5 opção de esportes para idosos 

Conheça alguns esportes para idosos que podem ser praticados regularmente.

Natação e hidroginástica 

As atividades na água trazem diversas vantagens para as pessoas. Desde o fortalecimento dos músculos até a melhora no processo respiratório, nadar é uma ótima opção para os idosos.

Como trabalha com a parte aeróbica, a natação e a hidroginástica ainda protege as articulações e trabalha a circulação sanguínea, ajudando no tratamento de doenças como artrite e osteoporose.

Caminhada e corrida

Caminhar pelo menos 30 minutos todos os dias é fundamental para levar um estilo de vida saudável. E é um dos esportes para idosos mais praticados. A atividade ajuda a combater problemas cardiovasculares e melhora a respiração. Além disso, ainda fortalece os músculos e desenvolve o equilíbrio e coordenação motora.

Ioga e pilates

Ioga e pilates são ótimas opções para adquirir flexibilidade e equilíbrio. Trabalham também no alívio de dores, na melhora da postura corporal e até na autoestima, devido a sua filosofia espiritual.

Bicicleta

Andar de bicicleta pode ser uma atividade bem prazerosa para os idosos. Pedalar não exige muito esforço, além de proporcionar um passeio agradável por parques e praças. Ela ajuda a fortalecer os músculos presentes no quadril e nas pernas, promovendo o equilíbrio.

Musculação Por último, melhorando o condicionamento físico e a resistência muscular e dos ossos, a musculação é uma das atividades mais importantes. É preciso trabalhar principalmente na repetição dos exercícios e não no peso. Dessa forma, você conquista o fortalecimento dos músculos, melhora a circulação sanguínea e a respiração.

É importante lembrar que a prática de esportes para idosos deve ser feita depois de um alongamento e aquecimento adequados, evitando lesões e problemas mais sérios. O objetivo de fazer atividades diariamente é manter a saúde física e mental do corpo. Afinal, a busca por qualidade de vida não tem idade.

Vocês, idosos, quais são as suas atividades físicas preferidas? Quais delas vocês indicariam para outros idosos?

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Olímpiadas

O Sesc Arcoverde realizará dia 17 de setembro de 2016 a 8ª Olímpiadas da Terceira Idade
As 8:30 horas na quadra do Colégio Carlos Rios. Que contará com a participação do Grupode Idosos Viver Mais de Arcoverde e do Grupo Amizade Ativa de São José do Egito entre outros.



quinta-feira, 21 de julho de 2016


Risco de queda é maior se a pessoa já caiu e toma muitos medicamentos 
Além disso, doenças e problemas de saúde também aumentam as chances. Idosos e crianças são os que mais costumam cair; veja como se proteger.
Do G1, em São Paulo

 Todo mundo já caiu alguma vez na vida. Mas como identificar se essa queda é apenas uma distração ou por causa de um obstáculo na rua ou algo mais preocupante? É importante saber que levar um tombo pode ser um simples acidente, mas pode ser também um sinal de problema de saúde.

Dados mostram que as quedas são a principal causa de morte de idosos no Estado de São Paulo – em até 44% dos casos, as consequências podem ser graves. E não são só os mais velhos que sofrem com o problema, mas também crianças menores de 5 anos, como explicou o ortopedista.

De acordo com a fisioterapeuta Laura Proença, o risco de queda aumenta se a pessoa já caiu. Além disso, se ela toma 4 ou mais remédios continuamente, como calmantes e laxantes, ou se tem problemas e doenças associados, como dificuldades de visão, hipoglicemia, depressão, incontinência urinária, osteoporose e até mesmo diabetes descontrolada, a chance de cair também pode aumentar.

Por isso, é preciso investigar a origem da queda, também porque nos idosos, ela pode ser o início do processo degenerativo do corpo. Entre as lesões mais preocupantes, estão as fraturas de fêmur, punho e quadril. No entanto, como explicou o ortopedista, já existem cirurgias e próteses que permitem que o paciente volte a andar em poucos dias.

Foto: Grupo de Idosos Viver mais
Para evitar que as quedas voltem a acontecer, a dica é treinar o equilíbrio e a musculatura com exercícios simples no dia a dia, que já aumentam a resistência e reduzem o risco de quedas.

Segundo o reeducador do movimento Ivaldo Bertazzo, saber cair é importante para evitar lesões maiores e consequências mais graves.


Por exemplo, para melhorar o equilíbrio, a dica é utilizar sempre uma superfície instável, como colchões e colchonetes, e caminhar descalço sobre ela levantando os pés, com um apoio para os braços. De acordo com a fisioterapeuta Laura Proença, esse exercício simples já ajuda a treinar o corpo e estimular o equilíbrio para prevenir quedas.

Subir e descer uma escada ajuda também a melhorar a força muscular, assim como carregar sacolas e colocar e tirar objetos de uma prateleira, atividades simples do dia a dia. Até mesmo arrumar a cama e agachar para colocar uma meia e um sapato, como mostrou a fisioterapeuta, também podem reduzir o risco de quedas porque são atividades que melhoram a flexibilidade.

Além disso, a fisioterapeuta Laura Proença recomenda que a colcha da cama seja mais curta, que o sapato seja antiderrapante e fechado e que o quarto esteja iluminado, principalmente para quem costuma acordar muito durante a noite. É bom ainda ter um telefone por perto porque, caso a pessoa esteja sozinha, ela pode pedir ajuda com facilidade.

Em alguns casos, é indicado até mesmo o uso de uma bengala. Como a repórter Marina Araújo, a aposentada Ana Lyrs, de 87 anos, e o aposentado Odair Buarque de Gusmão, de 91 anos, usam o acessório para se manterem firmes e equilibrados.

De acordo com o ortopedista Luiz Batata, a bengala não só previne quedas, mas melhora muito a qualidade de vida da pessoa, se for bem utilizada e tiver a altura adequada. Para identificar se o paciente precisa ou não do recurso, é só observar: se ele demorar mais de 10 segundos para andar 10 metros, é um sinal de alerta.

terça-feira, 19 de julho de 2016


Idosos escaparão de revisão dos benefícios por invalidez, diz INSS


"Não há porque convocá-los se eles podem auferir o mesmo benefício de outra forma", afirmou o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social 


O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha, disse nesta quarta-feira (13) que os aposentados por invalidez que têm a partir de 60 anos vão escapar da revisão dos benefícios por incapacidade.

 "Não há porque convocá-los se eles podem auferir o mesmo benefício de outra forma", afirmou, depois de tomar posse na sede do INSS, em Brasília. A metade dos 3,2 milhões de aposentados por invalidez no País têm mais de 60 anos. A estimativa do governo é cortar 150 mil desses benefícios com a revisão. O gasto mensal para bancar essas aposentadorias por invalidez é de R$ 3,6 bilhões.

O governo do presidente em exercício, Michel Temer, também anunciou, na semana passada, a revisão de auxílio-doença e do Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas). As perícias devem começar em agosto. O governo tem um mês para normatizar como se dará a convocação e o atendimento dessas revisões.

 "O objetivo não é prejudicar ninguém. Vamos fazer de forma muito criteriosa, para buscar apenas os gargalos, aqueles em que há indícios de irregularidades. Todo cidadão brasileiro que merece o benefício terá o benefício preservado", afirmou Gadelha. Segundo ele, a convocação será feita por carta pelos Correios. "Não é preciso que as pessoas procurem uma agência do INSS neste momento", explicou.

BÔNUS

O governo vai pagar um bônus de R$ 60 por atendimento para os peritos do instituto que aderirem ao processo de revisão dos benefícios. Em dois anos, período estimado para a revisão de todos os benefícios, devem ser gastos R$ 50 milhões com os bônus ao peritos.

O INSS tem 4 mil desses profissionais na ativa, segundo Francisco Cardoso, presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANP). Ele estima que 80% do quadro deve aderir ao processo de revisão. Cada perito faz, em média, 15 atendimentos por dia. Para aderir à revisão e ganhar o bônus, os médicos do INSS devem manter o mesmo número de atendimento e fazer de três a quatro atendimentos de revisão dos benefícios por incapacidade. "Não adianta cobrir um santo e descobrir o outro", disse Gadelha.

 Atualmente, a fila para a concessão do auxílio-doença é de 45 dias, segundo Cardoso. Esse tempo médio de espera para o agendamento já chegou a 90 dias no período da greve, mas o ideal é que não passe de um mês. O presidente da ANP estima em seis meses a um ano o prazo para colocar em dia os atendimentos que ficaram represados no período de quase 140 dias de paralisação encerrado em janeiro deste ano. O governo estima que a revisão desses benefícios vá gerar uma economia de R$ 6 bilhões por ano.

No caso do auxílio-doença, a previsão é de cortar 30% dos benefícios concedidos acima de dois anos. Em relação ao benefício de assistência continuada, a economia deve ser de R$ 800 milhões com a retirada de 2% dos benefícios.

São 4,3 milhões de pessoas que recebem o benefício dado a idosos e deficientes com renda familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo. O custo estimado para este ano é de R$ 45 bilhões. Com informações do Estadão Conteúdo.

terça-feira, 10 de maio de 2016



Perda auditiva dos idosos pode causar depressão, se não for tratada

Elisa Clavery

Idosos que se isolam do convívio social e apresentam sinais de depressão podem estar com um problema físico muito comum na terceira idade: a perda auditiva. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço das pessoas acima de 65 anos têm dificuldades para ouvir e o número aumenta quando eles atingem os 75: quase metade dos idosos nesta faixa etária têm o problema. Sem diagnóstico, a privação auditiva pode agravar a saúde física e emocional.

— O fato de o idoso não conseguir ouvir bem faz com que se isole para não passar por situações constrangedoras. Ele não quer mais ir ao aniversário do vizinho, porque as pessoas perdem a paciência com ele, nem à padaria, porque o atendente fala muito para dentro. A pessoa sente uma incapacidade que pode levar à depressão — explica a fonoaudióloga Andréa Abrahão, diretora técnica da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir: — Para a maioria dos idosos, é recomendado o uso do aparelho auditivo. São vários tipos para vários tipos de perda auditiva.

A audição de pessoas idosas pode ser prejudicada por dois fatores — a degeneração das células do ouvido ou por confusão mental, quando o idoso escuta e não consegue entender. De acordo com a geriatra Márcia Umbelino, contudo, para este segundo caso, o aparelho auditivo não funciona.

— Eles botam o aparelho e passam a escutar um zumbido, já que há uma amplificação da audição. Como o problema não é propriamente auditivo, isso aumenta a desorientação — diz a geriatra: — Muitos dos meus pacientes param de usar o aparelho, que gera um gasto e não funciona. Outros escondem o aparelho para não usar mais.


Apoio e paciência dos familiares

O apoio de amigos e familiares é muito importante, já que motiva a procura por ajuda médica — e, quanto antes o tratamento começa, melhor.

— Graças ao avanço da medicina e da tecnologia, hoje é possível uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente. Basta consultar um especialista e estar disposta a receber o tratamento mais adequado — diz Andréa.

Já a geriatra Márcia afirma que, mais importante que a tecnologia, é a informação. Além de ficarem atentos aos sinais da perda auditiva dos parentes idosos, os familiares devem ter paciência e entender o problema:

— A família precisa saber que não adianta gritar. Quanto mais grita, mas eles não ouvem e ainda se sentem piores. O ideal é falar mais devagar, de uma maneira mais fácil de ser compreendida por leitura labial, principalmente quando o problema auditivo é causado por confusão mental — sugere a geriatra.

Consequências

Perfil — Pesquisa da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, mostrou que, entre os idosos com perda auditiva não tratada, 32% foram hospitalizados, 36% tinham maior chance de sofrer danos e 57% estavam mais suscetíveis à depressão.

Diagnóstico — Quanto antes for diagnosticada a deficiência auditiva, menores serão as consequências do problema.

Exame — Pessoas acima de 60 anos devem fazer anualmente o exame de audiometria.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Idosos voltam à universidade em busca de conhecimento e amizades

G1 conversou com aposentados matriculados na USP de São Carlos. 'Nunca é tarde para voltar aos estudos', ensina o aluno Marcos de Freitas.

 A Universidade de São Paulo (USP) iniciou as atividades do 1º semestre do programa Universidade Aberta à Terceira Idade, que oferece disciplinas para idosos, e o G1 foi conversar com os alunos matriculados no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), no campus de São Carlos. Em comum, eles têm a vontade de aprender e de fazer amizades e, como 'bixos', não esconderam a ansiedade.

O professor de matemática aposentado Jorge Okata, de 66 anos, resolveu se inscrever no curso de geometria analítica e disse que o filho, estudante de ciências exatas na USP, é seu maior apoiador. “Ele que me incentivou a voltar para a sala de aula, além de gostar do contato com os jovens”, afirmou.

Okata contou que já chegou a escrever um livro sobre geometria, mas ainda não conseguiu publicar a obra e espera que, com o curso, se anime para uma pós-graduação. "Estou muito ansioso, fiquei muito tempo parado”, disse o idoso, que até o início das aulas dedicava seu tempo aos origamis.

“Toda a minha família faz origamis. Eu fiquei interessado porque sou japonês e não fazia nada da minha cultura, sempre gostei de arte, então resolvi juntá-la com a geometria e não parei nunca mais”.

O aposentado Marcos de Freitas, de 66 anos, também tem ensino superior. Formado em engenharia mecânica na Unicamp, ele vai participar das aulas de cálculo duas vezes por semana e, como mora em Ribeirão Preto, vai encarar a estrada. Tudo para recordar a matéria e adquirir novos conhecimentos.

"Fiquei sabendo pela internet. Gosto de fuçar bastante e, já que não tem muita gente para trocar ideia, resolvi participar”, relatou. “Quero conhecer gente que goste da mesma coisa que eu. Acho que quando gostamos de uma coisa não desistimos, nunca é tarde para voltar aos estudos”, ensinou.

 Fora da sala
 A empresária Semiramis Saba Roggiero, de 71 anos, é veterana nos cursos do ICMC. “As aulas ajudam a cuidar da cabeça e interagir com os jovens”, contou a idosa, que no instituto construiu uma amizade com Geovani Guilherme Caetano, de 21 anos, aluno de estatística.

“Na primeira aula, eu fiquei assustado, não sabia que a terceira idade participaria. Ela se aproximou pedindo a matéria por e-mail e começamos a amizade”, disse o jovem.

Durante o curso, os dois descobriram que eram da mesma cidade, Rio Claro, e que já tinham estudado em uma escola em que a idosa havia sido diretora. "Foram tantas coisas em comum que eu comecei a me apegar a ele", relatou Semiramis.

 A empresária não conseguiu acabar o curso  por conta de um problema de saúde, mas isso não fez com que se afastasse do jovem. Ela convidou Caetano para trabalhar em sua agência de viagens. "Eu sempre tive muita dificuldade em informática e ele sempre entendeu muito sobre o assunto, então juntou o útil ao agradável", explicou Semiramis.

Caetano está no emprego há um ano e disse ter ficado surpreso com o convite. "Não atrapalha meus horários da faculdade e eu estou gostando muito, ela me trata como se fosse minha mãe", contou.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Pesquisa sobre uso da tecnologia por idosos


tecnologia-idososVocê se preocupa com a segurança de suas informações quando está usando tecnologia e a internet? Saiba que essa preocupação é comum entre todos os usuários, principalmente os mais idosos.

76% dos brasileiros com mais de 50 anos estão no Facebook e 78% possuem Smartphones. E a AVG Techonologies, uma empresa de segurança, descobriu que essas pessoas se sentem menosprezadas pelas empresas de tecnologias, pois tratam como se fossem “analfabetos digitais”.

Uma pesquisa ouviu quase 6.000 pessoas com mais de 50 anos sobre seus hábitos tecnológicos e opiniões sobre as novas tendências desse mercado. A pesquisa foi feita em diversos países, dentre eles o Brasil.

As empresas focam nos jovens, mas devem ter atenção com os mais velhos.
Os usuários mais velhos estão com um poder de consumo maior, usando de modo cada vez mais frequente os dispositivos móveis e aplicativos. Focar, apenas, nos jovens não é inteligente, uma vez que eles não constituem o único grupo interessado em novidades. Por isso, “empresas de tecnologia devem pensar bem antes de isolar os clientes mais velhos,” como afirma Judith Bitterli, Diretora de Marketing da AVG Technologies.

“As empresas de tecnologia muitas vezes focam nos jovens, mais ávidos por novidades constantes, mas se esquecem que a população está envelhecendo e que precisamos orientar e focar nossas soluções também para um uso eficiente e seguro para o público maduro. Nesse sentido, temos estabelecidos diversas parcerias e pesquisas para adequar nossos produtos à esse público com mais de 50 anos”, explica Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG Brasil.

Os números da pesquisa:


USO DE DISPOSITIVOS
• Dentre os dispositivos digitais, o mais comprado/usado é o celular, utilizado por 86% dos entrevistados, seguido por smartphones com 78%, Desktops ou PCs com 78%, laptops com 77%, cameras com 74%, tablets com 60%, eBooks com 18% e, finalmente, dispositivos wearables com 05%. Em todos os dispositivos, o uso no Brasil supera o uso em outros países.

• 98% dos respondentes usam aplicativos em seus dispositivos. Os mais predominantes são os de comunicação com 79%, apps sociais (73%), apps de bancos/financeiros (71%), aplicativos de compras (61%), apps de notícias (59%), aplicativos de viagens (59%), entretenimento (50%) e aplicativos ligados à saúde e exercícios físicos (26%). Em todos os casos, o número de usuários do Brasil é o maior entre os países pesquisados.

MÍDIAS SOCIAIS

• 76% são usuários do Facebook, 52% usam o Google+, 52% usam o LinkedIn, 25% o Twitter, 24% possuem Instagram, 4% o Flickr. Em todos os casos, o número de usuários do Brasil é o maior entre os países pesquisados e apenas 9% dos respondentes não possuem nenhuma rede social (menor índice entre todos os países).

• Apenas 9% dos respondentes não usam algum tipo de serviço de comunicação.
• Os serviços de Comunicação mais utilizados são o Skype e WhatsApp, com 76%.
• 25% usam o Facetime (maior número entre todos os países).

ATITUDES EM RELAÇÃO À TECNOLOGIA

internet-idosos• 95% da amostra concordam com a afirmação “A Tecnologia está melhorando minha habilidade de me comunicar com amigos e familiares“.
• 80% concordam com a afirmação “A tecnologia melhorou minha capacidade de me entreter“ (maior número entre todos os países).
• 43% concordam com a afirmação “A tecnologia melhorou minha capacidade de me manter em forma e saudável“.
• 87% concordam com a afirmação “A tecnologia melhorou minha capacidade de comprar on-line“ (maior número entre todos os países).
• 85% concordam com a afirmação “A Tecnologia ampliou minha capacidade de lidar com transações bancárias”.
• 97% concordam com a afirmação “A Tecnologia melhorou minha habilidade de encontrar informações“ (maior número entre todos os países).
• 88% concordam com a afirmação “A Tecnologia melhorou minha habilidade de planejar viagens” (maior número entre todos os países).
• 70% concordam com a afirmação “A Tecnologia melhorou minha habilidade de compartilhar minha vida com outras pessoas por meio de fotos, vídeos, etc” (maior número entre todos os países).
• 41% dos entrevistados acham fácil acompanhar/usar as tecnologias mais recentes. Para 5% isso é muito difícil ou impossível.

“COMO A TECNOLOGIA ME FAZ SENTIR?”

 – Uma pergunta que foi feita
• Em contato com outras pessoas – 81% (maior número entre todos os países).
• Em contato com as novidades – 70% (maior número entre todos os países).
• Feliz – 47% (maior número entre todos os países).
• Seguro – 32% (maior número entre todos os países).
• Jovem – 31%
• Vulnerável – 19% (maior número entre todos os países).
• Preocupado – 12%(maior número entre todos os países).

skype-com-os-netosCOMO É A RELAÇÃO COM OS NETOS? ( Dos que responderam, 51% possuem netos)
• 43% conversam com eles utilizando apps de comunicação como o Whatsapp!
• 42% via Skype ou outro tipo de videoconferência
• 42% se comunica com eles por email.
• 32% via mensagem de texto
• 17% via programas de bate-papo para laptop/PC


Mais números em relação à comunicação com os netos:
• 65% concordam com a afirmação “Graças à Tecnologia, eu converso mais com meus netos do que o fazia com meus avós”.
• Além disso, 27% dos entrevistados gasta mais tempo se comunicando com seus netos online (Skype, mensagens, whatsapp) do que offline.
• 25% já compraram um aplicativo (para smartphone ou tablet) de presente para seus netos.
• 46% já jogou com seus netos em um dispositivo como smartphone ou tablet.

QUAIS CONSELHOS DE TECNOLOGIA DÃO AOS NETOS?

• Não visitar sites perigosos – 65%
• Contar aos pais e avós qualquer problema que ocorrer online – 64%
• Não falar com estranhos – 63% (maior número dentre todos os países pesquisados).
• Não compartilhar muita informação online – 62%
• Lembrar que tudo que é postado permanence online para sempre – 44%
• Não gastar muito tempo online – 56%
• Ser gentil ao postar comentários e conversar com pessoas online – 47% (maior número dentre todos os países pesquisados).
• 12% não dão a eles qualquer tipo de conselho.


Garanta a saúde do idoso com estes 10 nutrientes

A dieta completa para manter ossos fortes, memória afiada e movimentos precisos

POR ANA PAULA DE ARAUJO

Receber o tempo sem brigar contra ele está deixando de ser uma habilidade admirável em poucas pessoas. O aumento da expectativa de vida, resultado da combinação entre os avanços da medicina e melhora de renda, chama a atenção para a necessidade de envelhecer bem, mantendo energia e disposição para as atividades que trazem prazer. O segredo por trás disso? Uma alimentação balanceada, capaz de oferecer todos os nutrientes de que seu corpo precisa. "Na terceira idade, no entanto, o metabolismo tende a ser mais lento e nem sempre é possível tirar proveito máximo dos alimentos. Nesses casos, a suplementação reforça a saúde e previne problemas como ossos e músculos mais frágeis, além de manter a memória afiada", afirma o endocrinologista Wilson Rondó, especialista do Minha Vida.

A recomendação de uma dose extra de nutrientes precisa ser feita por um médico ou nutricionista, após realizar uma avaliação clínica e, eventualmente, alguns exames que identifiquem a necessidade de suplementação. Quando isso acontece, um time de vitaminas e minerais se destaca na prescrição, veja quais são eles e dê uma caprichada na dieta caso você tenha mais de 50 anos.


Zinco 


Com a idade, há uma diminuição natural da imunidade, que é reforçada com a ajuda do zinco. Este mineral ainda tem ação antioxidante, desacelerando o envelhecimento das células e ajuda a manter o tamanho da próstata, geralmente aumentada com a idade. "O zinco também atua na percepção, mantendo os cinco sentidos na terceira idade", afirma a nutricionista Ana Maria Figueiredo Ramos, da Unifesp. Uma boa fonte de zinco são as oleaginosas, como nozes e castanhas, além de carnes e arroz integral.


Cálcio 


O desgaste ósseo acaba levando ao desenvolvimento da osteoporose na terceira idade. "O consumo de alimentos fontes de cálcio, como o gergelim, os folhosos verde-escuros e a quinua agem na prevenção de doenças como osteoporose e osteopenia", afirma a nutricionista da Unifesp. Wilson Rondó também lembra que, além da ação sobre os ossos, o cálcio também é fundamental para manter o ritmo cardíaco e para a saúde do cérebro: este mineral permite que os neurotransmissores funcionem com qualidade, de forma que os estímulos neurológicos aconteçam normalmente.


Vitamina D
                                                        Foto: Grupo de Idosos Viver mais


 De nada adianta investir no cálcio sem a vitamina D, necessária para que o organismo consiga absorver o mineral e aproveitá-lo. "A vitamina D metaboliza o cálcio no osso", explica o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O envelhecimento leva a uma diminuição da absorção intestinal da vitamina D ativa e da capacidade da pele de produzir o seu precursor, a vitamina D3. "Mas a reposição de vitamina D precisa ser feita com muito cuidado. Em excesso este nutriente pode levar à hipercalcemia (alta concentração de cálcio no organismo), podendo levar a cálculos renais e constipação intestinal - ainda mais se a ingestão de cálcio for alta demais", completa. Para obter a vitamina D, o segredo é tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia. Outra opção é consumir cápsulas de óleo de fígado de bacalhau, desde que haja orientação médica.


Fibras


Os idosos sofrem especialmente com a prisão do ventre. Segundo Ana Maria Ramos, isso tem duas explicações principais: efeito colateral de alguns medicamentos, como os usados no controle de diabetes e hipertensão, e a diminuição no consumo de alimentos mais ricos em fibras, por dificuldades com a mastigação. "Linhaça, farelo de trigo, de arroz, de aveia pode ser adicionados às frutas ou no mingau e são boas fontes de fibras solúveis", indica a especialista. Para complementar, é preciso beber ao menos 1,5 litro de água por dia.


Potássio


Remédios contra hipertensão, muito usados por pacientes idosos, costumam ter ação diurética. "Isso leva à maior perda de potássio, mineral que reduz os níveis de sódio no organismo, diminuindo o risco de hipertensão arterial e derrame", explica Ana Maria Ramos. O potássio também é eficiente no combate à prisão de ventre. Alguns alimentos ricos em potássio são: banana, soja, damasco, abacate, iogurte, ameixa, melancia, feijões e ervilha.


Ômega-3 



"O ômega-3 age na matéria cinzenta do cérebro, estimulando a comunicação entre as células nervosas. Com isso, há prevenção de doenças como o mal de Alzheimer, Parkinson, depressão, perda de memória e de concentração", afirma a nutricionista da Unifesp. A suplementação, feita com cápsulas de óleo de peixe. Peixes de água gelada (salmão, atum e sardinha) são algumas das fontes do nutriente. Mas a proporção entre ômega-3 e 6 também é importante. Rondó diz que a harmonia é alcançada com uma parte de ômega-3 para três partes de ômega-6. "O excesso de ômega-6 gera moléculas pró-inflamatórias, que causam inflamação nas artérias. Essa substância vai oxidando, dando início a processos inflamatórios. Essas inflamações explicam a origem de doenças degenerativas, que são causadas por inflamações silenciosas, como a diabetes", alerta Rondó. O ômega-6 é comumente encontrado em óleos vegetais.


Antioxidantes 




O processo oxidativo é constante no organismo, radicais livres são formados a todo tempo e levam a lesões nas células. No idoso, a recuperação desses danos é mais lenta e, nem sempre, acontece totalmente. Para melhorar as respostas do organismo ao envelhecimento, existem os nutrientes antioxidantes, caso dos carotenóides, das vitaminas C e E, além do selênio. "Os carotenóides são encontrados na laranja, cenoura, abóbora e vegetais folhosos, como couve e espinafre. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimentão. A vitamina E está presente nos óleos vegetais e gérmen de trigo. A castanha do Brasil é a maior fonte de selênio", diz a nutricionista. Luteína e zeaxantina, substâncias de nome estranho, são antioxidantes importantes para a saúde ocular. Eles diminuem o risco de doença oftalmológica como a catarata e a degeneração macular, males relacionados com a idade e que podem levar a cegueira. Você encontra esses nutrientes na gema de ovo e nos vegetais de folhas verdes escuras.


Vitaminas do Complexo B



As vitaminas B1, B6, B12 e ácido fólico atuam no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Elas fortalecem o sistema imunológico e mantém o cérebro saudável por proteger os tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas. "Além disso, o complexo B é necessário para a produção de neurotransmissores", completa a nutricionista da Unifesp. As principais fontes são os cereais integrais, leguminosas em geral, oleaginosas e sementes.


Gordura saturada 





A gordura saturada, produzida a partir da indústria, tem ação nociva à saúde, agravando a pressão arterial e levando ao entupimento das artérias. Mas 70% das células são feitas de gordura saturada e deficiência deste nutriente está relacionada ao Mal de Alzheimer, Parkinson e outras demências, de acordo com o endocrinologista Wilson Rondó. Para abastecer seu organismo de modo saudável, o especialista indica o óleo de coco, que não se decompõe e nem oxida com o calor, processo que acontece com os óleos mais utilizados, como o de soja e canola.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Mal de Alzheimer


Cientistas estão perto da cura do mal de Alzheimer

A doença de Alzheimer, que mata pelo menos 60 mil pessoas por ano no mundo, pode estar perto de ter uma cura ou de ter seu quadro revertido. Isso porque cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descobriram o motivo de seu desenvolvimento no cérebro e um caminho para evitar a doença.
                                                                                   Foto: Grupo de Idosos Viver Mais
Os cientistas descobriram que o mal de Alzheimer se desenvolve quando células do cérebro morrem devido ao mal funcionamento de outro tipo de célula, a micróglia, cuja função é realizar uma espécie de “limpeza” no órgão para evitar bactérias, vírus e outros depósitos perigosos.

Segundo o estudo, a diferença entre os jovens e os pacientes que desenvolvem o mal de Alzheimer é que, em idosos, as células micróglias reduzem sua eficácia devido à ação de uma proteína chamada EP2.

Assim, os cientistas testaram em ratos o bloqueio da proteína EP2, que justamente faz com que a micróglia perca sua força. Com essa barreira, ela funcionaria normalmente e continuaria seu processo de aspirar substâncias que causem danos no sistema cerebral. E os resultados foram positivos! A 'microglia' funcionam bem quando as pessoas são jovens, mas, quando envelhecem, uma proteína chamada EP2 faz pararem de funcionar de forma eficiente

Foto: Grupo de Idosos Viver Mais
Em entrevista ao site britânico The Telegraph, a professora de neurologia e ciências neurológicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Standford, Dra. Katrin Andreasson, explicou que, no teste com ratos jovens, as micróglias mantiveram o seu funcionamento normal. Já nos ratos mais velhos, a proteína EP2 conseguiu parar as células.

Então, alguns dos animais foram geneticamente manipulados para não ter a EP2, e assim, o Alzheimer não se desenvolveu. Nos casos em que a doença já tinham sido diagnosticada, ao se bloquear a proteína, o resultado foi o de reversão da perda de memória.

Agora os cientistas já estão realizando estudos para produzir um composto que bloqueie a EP2 e que evite efeitos colaterais desnecessários. O estudo foi divulgado no Journal of Clinical Investigation.

UOL

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