segunda-feira, 30 de julho de 2012

Saúde


Saúde do idoso



Doenças da terceira idade



 No Brasil, os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) representam 8,6% da população total do País. De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da década de 1990 para os anos 2000, a população de terceira idade no Brasil cresceu 17%. O País tem hoje cerca de 20 milhões de idosos. Em 2025, esse número deve passar para 32 milhões de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças do aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade em idosos, com mais de 37% do número de mortes. As mais comuns são derrame, infarto e hipertensão arterial. Em seguida, vêm tumores e doenças do aparelho respiratório, por exemplo, pneumonia e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica, como o enfisema e a bronquite crônica). A lista completa das doenças e as incidências podem ser acessadas no Portal da Saúde. A médica geriatra da Santa Casa de São Paulo, Fabíola Borges, explica que o idoso tem alteração da imunidade e maior risco de infecção. Diversas alterações são peculiares a cada órgão. Características pessoais, questões sociais, dificuldades de higienização e alimentação também influenciam no envelhecimento do indivíduo. Para evitar doenças e ter uma boa qualidade de vida é preciso ter uma alimentação adequada, com a presença de frutas, verduras, leite e vitaminas, já que o idoso tem naturalmente falta de vitamina B. “O exercício físico para aumento da força e da massa muscular está diretamente relacionado à saúde do idoso”, afirma. A partir dos 40 anos, a chance de ter um melhor envelhecimento está ligado a hábitos saudáveis. Outro aspecto, não direcionado a doenças, mas que garante uma boa qualidade de vida ao idoso é o suporte social. “As relações pessoais que ele conseguiu manter, o trabalho e as condições financeiras vão ser diretamente ligados ao envelhecimento”, conclui. Tumores também são frequentes fatores de mortalidade em idosos. Segundo o médico oncologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Hakaru Tadokoro, os casos de câncer no Brasil aumentaram porque a população está envelhecendo mais. A doença é mais comum em pessoas com mais de 55, 60 anos, pois o organismo está exposto a substâncias nocivas há muito mais tempo. O fumo é um dos principais fatores desencadeantes do câncer, além de comida gordurosa, industrializada, alta ingestão calórica e obesidade. Os mais comuns aos idosos são os de próstata (homens), de mama (mulheres) e no pulmão. Segundo o especialista, de 80% a 90% dos casos têm cura se o diagnóstico é precoce. As pessoas se tornam mais vulneráveis com a idade. De acordo com o professor livre docente em cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Maurício Wajngarten, as doenças crônicas não-transmissíveis vão se acumulando, assim o diagnóstico na pessoa idosa é mais complexo e exige uma avaliação ampla. Todas as doenças cardiovasculares, respiratórias, cerebrovasculares (AVC), diabetes e até o câncer podem ser consideradas doenças crônicas. Elas representam no Brasil 72% das causas das mortes. Quando se vive mais, há mais chance de ter uma doença crônica, daí a preocupação para que haja controle e prevenção. “O indivíduo pode viver com hipertensão e diabetes, por exemplo, mas precisa ter controle”, resume a gerontóloga. A gerontologista e coordenadora nacional da Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, Luiza Machado, diz que o envelhecimento não começa aos 60 anos e sim quando o bebê ainda está no útero da mãe. Os hábitos saudáveis de vida desde a infância vão determinar a saúde do idoso. Como a expectativa de vida aumentou muito e o envelhecimento no Brasil é um fator relativamente novo, é preciso capacitar e formar profissionais de saúde para lidar com os problemas. “Hoje a expectativa de vida é de cerca de 75 anos de idade no País e pode chegar a 120 anos daqui a 50 anos”, diz. A Área Técnica da Saúde do Idoso desenvolve ações estratégicas com base nas diretrizes contidas na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, para promover o envelhecimento ativo e saudável, a manutenção e a reabilitação da capacidade funcional. Um idoso saudável tem a autonomia preservada, tanto a física como a psíquica.

Saúde


 Novo medicamento para tratamento do câncer de mama será oferecido pelo SUS
23/07/2012 16:39 - Portal Brasil

 Câncer de mama é o segundo tipo mais comum da doença no mundo e o mais frequente entre as mulheres


Ampliar As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas O medicamentoTrastuzumabe, um dos mais eficientes no combate ao câncer de mama, passa a fazer parte dos medicamentos de alto custo fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) . Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica a mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado. Serão investidos R$130 milhões por ano para disponibilizar o medicamento à população. O câncer de mama é o segundo tipo mais comum da doença no mundo e o mais frequente entre as mulheres, com uma estimativa de mais 1,15 milhão de novos casos a cada ano, e responsável por 411.093 mortes por ano. No Brasil, estimam-se que serão 52.680 novos casos em 2012/2013. Em 2010 ocorreram 12.812 mortes por causa da doença. E neste ano, o Ministério da Saúde já custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia do câncer de mama inicial ou avançado. O SUS terá o prazo de 180 dias, a partir da publicação que ocorrerá ainda nesta semana, no Diário Oficial da União (DOU), para efetivação de sua oferta á população brasileira. A incorporação do Trastuzumabe foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para o tratamento de câncer de mama. A intenção é diminuir em 22% o risco de morte de mulheres com a doença e ainda reduzir as chances de reincidência do câncer.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Saúde

Atividade Física na Terceira Idade

Quando parece que o corpo não aguenta mais os esforços de atividades cotidianas, nada melhor que revigorá-lo com atividades físicas regulares. É o que mostra uma pesquisa divulgada em setembro de 2009 pela Hebrew University Hadassah Medical School, de Jerusalém, que acompanhou 1.861 voluntários entre 70 e 88 anos. O estudo concluiu que aqueles que praticavam atividades físicas regularmente aumentaram a expectativa de vida em 15% depois dos 70 anos e permaneceram independentes por mais tempo. A prática do exercício físico na terceira idade pode retardar o aparecimento de complicações e trazer vários benefícios. “Diminui o risco cardiovascular, aumenta a massa muscular e a óssea, melhora a coordenação, a flexibilidade, a força muscular, assim como a atenção, o equilíbrio e a conscientização corporal”, explica Telma de Almeida Busch Mendes, fisioterapeuta e coordenadora da pós-graduação em Gerontologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Não é somente o corpo que agradece. Também do ponto de vista psicológico a atividade física traz grandes benefícios. Associada à socialização, pode ajudar no equilíbrio do humor, diminuir a ansiedade e até atuar como coadjuvante em alguns casos de depressão leve, segundo o dr. Mário Sérgio Rossi Vieira, fisiatra e médico do esporte do HIAE. Devagar se vai longe Antes de tudo, porém, é preciso consultar um médico especialista na área (médico do esporte, cardiologista, geriatra ou fisiatra). Esses especialistas avaliam as condições físicas da pessoa e prescrevem os exercícios mais adequados. São analisados também os diferentes componentes da aptidão física: condicionamento cardiorrespiratório, resistência e força muscular, flexibilidade e composição corporal, que inclui as proporções de massa magra (músculos) e massa gorda (gorduras) do corpo. “Isso assegura a realização dos exercícios em uma faixa de segurança e, desse modo, a manutenção da mobilidade, da agilidade e da força muscular, prolongando a independência do idoso”, diz o fisiatra.
Os exercícios aeróbicos de baixa ou moderada intensidade e impacto, como caminhada e hidroginástica, em geral são os mais indicados para quem quer fazer apenas um condicionamento. O ideal é intercalar exercícios aeróbicos, que melhoram o condicionamento cardiovascular, com exercícios resistidos com carga de moderada intensidade para ganhar força e resistência. Estes devem respeitar intervalos entre 24 e 48 horas. O recomendado é realizar 30 minutos de atividade física na maioria dos dias da semana, em intensidade moderada e de forma contínua ou acumulada. Ou então praticá-los no mínimo três vezes por semana por 1 hora. Caso a pessoa seja sedentária, deve começar fazendo exercícios duas vezes por semana, alternando com caminhada. “O objetivo é ir aumentando ambos progressivamente”, diz a fisioterapeuta. Aprender a alongar-se adequadamente é outro fator essencial para melhorar a qualidade de vida. “O aquecimento é uma fase importante, pois diminui os riscos de lesões e aumenta o fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética”, explica o dr. Mário Sérgio. Limitações monitoradas Caso o idoso necessite de fisioterapia, terá a pressão monitorada e será estabelecido um limite de frequência cardíaca, determinado após avaliação com testes específicos. Todos os objetivos são individuais e devem ser informados ao paciente, para que conheça o próprio corpo e aprenda a respeitá-lo. Afinal, como afirma a fisioterapeuta Telma, “praticar qualquer atividade física com segurança é ser capaz de reconhecer os limites e quando algo está errado. O mais comum é repetir de oito a dez vezes as séries de exercícios, com 1 ou 2 minutos de descanso entre uma e outra, para que o músculo recupere a atividade metabólica e a frequência cardíaca volte a patamares seguros. E cabe ao especialista que acompanha o idoso informar ao médico qualquer alteração em seu quadro.

domingo, 8 de julho de 2012


Passeio em São José do Egito


;;

São João 2014

.

Dia das Mães 2014

Fotos Sitio